Hoje olhei para a fotografia do Natal, não sei se era bem do Natal, o que interessa é que estávamos todos. Todos. A avó, o avô, a tia Candidinha, (o tio Álvaro), o tio Zé, a tia Mª Amélia, a tia Cristina e o tio Pedro, a mãe, o pai, a Isabel, a Rita e o primo Chico, os miúdos, a Sofia, toda a gente.
A cada ano vejo a fotografia a encolher, isto é, as pessoas parece que desvanecem, que vão desaparecendo, deixando apenas o resto daquilo que foram. As ligações enfraquecem-se e não há quem faça o esforço necessário para as reatar.
E a sensação da perda é o pior. É saber que não há retorno.
Nunca há ninguém que encare a morte de uma maneira tranquila, sem pesos na consciência. Pensamos sempre que poderíamos ter feito alguma coisa mais. Podíamos ter dito algo mais, podíamos ter tocado mais uma vez, presentear alguém com um sorriso sincero.
Nunca acontece.
No momento em que o caixão desce e é coberto com terra, só nos resta agradecer o que passámos com aquela pessoa. Só nos resta reviver os momentos, como se de uma película cinematográfica se tratasse.
Aprendemos a encarar que, à medida que crescemos, a morte se afigura como algo quase constante. Algo cada vez mais doloroso devido ao tempo dispensado nas relações. Questionamo-nos se a imortalidade vale a pena. Certamente não valerá. Seria impossível aguentar tantas perdas seguidas, seria infrutífero criar laços, amar, dar de nós.
Quando estamos mais fracos é quando aprendemos mais. Uma aprendizagem dolorosa mas sempre fortificante.
A cada ano vejo a fotografia a encolher, isto é, as pessoas parece que desvanecem, que vão desaparecendo, deixando apenas o resto daquilo que foram. As ligações enfraquecem-se e não há quem faça o esforço necessário para as reatar.
E a sensação da perda é o pior. É saber que não há retorno.
Nunca há ninguém que encare a morte de uma maneira tranquila, sem pesos na consciência. Pensamos sempre que poderíamos ter feito alguma coisa mais. Podíamos ter dito algo mais, podíamos ter tocado mais uma vez, presentear alguém com um sorriso sincero.
Nunca acontece.
No momento em que o caixão desce e é coberto com terra, só nos resta agradecer o que passámos com aquela pessoa. Só nos resta reviver os momentos, como se de uma película cinematográfica se tratasse.
Aprendemos a encarar que, à medida que crescemos, a morte se afigura como algo quase constante. Algo cada vez mais doloroso devido ao tempo dispensado nas relações. Questionamo-nos se a imortalidade vale a pena. Certamente não valerá. Seria impossível aguentar tantas perdas seguidas, seria infrutífero criar laços, amar, dar de nós.
Quando estamos mais fracos é quando aprendemos mais. Uma aprendizagem dolorosa mas sempre fortificante.
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