Também já foste o meu destino.
Mas já deixei de te amar. Não te convenças, até eu já deixei de tentar.
Tu sabias, sabias como tinha sido difícil o primeiro "amo-te". Sabias que só o dizia quando sentia e quando achava que tinha força e vontade suficiente de o partilhar.
E deitaste tudo a perder.
Ouvias o "olá bebé!" mais querido do mundo e não tiveste coragem. Não tiveste, não tens, nunca terás.
Agora cada vez que penso em nós só visualizo uma amálgama de imagens que já não consigo ordenar por estar demasiado cansada. por já as ter revisto vezes sem conta e por me enjoarem.
Não consigo verbalizar. Se já era má neste tipo de tarefa fiquei pior. Também eu me fechei e engoli a chave. E isto acho que é para sempre.
Se nunca encontrar ninguém como tu ( a ti não te quero ) posso contar ter-me como fim.
Quando idealizava a felicidade era sempre com alguém que concordasse com a minha querida "Maria Madalena" não com alguém que a traísse, que a deprezasse e preferisse o prazer instantâneo do que a beleza de esperar.
"Há que ser trigo, depois ser restolho. Há que penar para aprender a viver"
O meu destino sou eu. E já estou a aprender a viver assim.
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