sábado, 28 de abril de 2012

Rule my World

Concluí que existem memórias mais fortes que outras. Memórias construídas num determinado contexto e que ganham nova vida quando confrontadas com novos inputs. 
Há memórias que, apesar de as termos como fortes, preferimos consciente ou inconscientemente substituir por outras que nos dizem mais, largando assim pedaços de má vida que tivemos.

Há memórias que são modificadas e não nos ficamos a sentir mal por isso acontecer. Não há amputação. Há a colocação de algo melhor do que aquilo que tínhamos criado. As memórias vivem assim com uma espécie de prazo de validade enquanto se relacionarem com aquilo que sentimos.

A reconstrução de uma memória, desde que substituída por algo melhor, traz alegria àquilo que era bolorento. Alegra as imagens que já tinham ficado a preto e branco e perdido o brilho.


23.ABRIL.2012


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