sábado, 17 de setembro de 2016

O tiro pela culatra

Deixei-te. Tinhamo-nos prometido um ao outro que fazíamos tudo juntos, que éramos uma equipa e eu quebrei a promessa por um desafio que neste momento nada me diz, sem ti.
És a constante da qual só me apercebi quando me separei, és a casa ao final do dia, és o cheiro doce que me embala, é a melhor piada do mundo, a melhor comida, aquela que me faz lembrar a infância.
És o meu banco de jardim aquecido pelo sol e o cheiro a mar quando me aproximo da praia. A manta quente que me cobre no Inverno e a brisa que entra pela janela. 

04/09/2016

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