quinta-feira, 30 de junho de 2011

Amor em 58


"01- X- 58

Seu frivolozinho,

Eram 11:30h já estava entregadíssima a Morfeu quando fui acordada por duas fortes campainhadas que eram o anunciar do teu rádio-telegrama. Claro, o resto da noite continuei a sonhar contigo. Somente havia uma diferença é que em vez de viajares num cargueiro, ias num luxuoso paquete e eras senhor dele.. que formidável, hem?

Hoje, sábado, vou à noite ao Monumental com a família ver o filme A Árvore da Vida. A crítica disse muito bem por isso estou convencidade que não nos vão enfiar "barrete". À tarde vou levar um livro que me emprestaram a casa da sua respectiva dona. Chama-se Madame Bovary de Gustavo Flaubert, este como possivelmente saberás foi o pioneiro do realismo no romance; inspirou Zola, Daudet, Maupassant e outros que eu desconheço. Sinceramente, deste livro não gostei. Achei-o sórdido. Mas gostos não se discutem e há quem goste bastante dele.

Bem, vou-me retirar com um até breve; depois de fazer a entrega do livro, sigo para o correio. Gostava que ainda a recebesses a tempo de me responderes.

Cordialmente me despeço,

Carmen Duarte"



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