quero chegar-me à tua beira, apetece-me olhar para os teus olhos, ver-me neles assim em tons de verde. percorrer a tua linha. os teus caracois e o teu nariz, sempre frio na ponta. a tua boca que me fascina e me faz querer ser palavra. sentir o teu toque e estremecer, conhecer-te de olhos fechados.
no entanto e mesmo querendo, nao me descuro, o orgulho prende-me e nao te dirijo letras, palavras ou frases. nao passo os meus olhos por ti, nem penso sequer em tocar-te, a minha tua confiança acabou, e nao me sais da mente.
indirectamente nao me deixas construir uma relaçao e acabas com todas as tuas, e eu feita parva sinto outra vez o alento estupido de quem sonha com uma paixão. e depois magoo-me outra vez e outra vez e outra vez.
e a sinceridade doi, e obrigo-me a ser sincera com quem só me quer bem, e doi-lhe a ele, porque se sente impotente, e ele até gostava de mim, mas a relaçao so funciona a dois. mas somos pessoas crescidas, e atitudes dessas já passaram.
agora é tarde. e eu convenco-me de que ja mudei. ja passou.
sao 23:29
Era tarde.
ResponderEliminarE tu voltaste.
Mas e agora, onde estás tu?
Um beijinho *